sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O poeta e a musa - Esse louco processo de criação - cena curta



O espetáculo “O poeta e a musa – Esse louco processo de criação” do ator e escritor roraimense Gean Queiroz, foi encenado pelo Criart Teatral no ano de 2008, e posteriormente adaptado em forma de esquete com 15 minutos de duração. Nessa versão com cinco atrizes, contém tanto ações “dramáticas” quanto “narrativas” e trechos musicais. Enquanto o público toma seus lugares na plateia, as atrizes cantam e utilizam desse contato com o público como uma espécie de exercício de concentração para despertar uma relação de cumplicidade. O início da “cena” se dá no dado momento em que toda a plateia está acomodada e recebe o convite: “Vamos Começar? Vamos brincar?”.

 Cinco mulheres entregues aos delírios do amor, da existência, da arte, uma atriz que vive num mundo de imaginação, em conflito entre a poesia e a realidade, uma estranha atração pelo amor de um poeta, um vício, uma saída para escapar do tédio e do cotidiano, e entregar-se plenamente aos sonhos essenciais, na tentativa de tentar entender a nossa missão nesse ambiente de desejos incompreendidos, a quebra de todas as regras através da fantasia. Personagens a procura de um sentido pro mundo em volta, vivem uma relação cheia de ternura alternadas com surtos de fúria, o limite entre a fantasia e o real, o caos e o lúdico, a busca e o desencanto, o teatro e a poesia no limite da loucura. Dentro desta complicada relação, elas levam o público junto para diversos universos paralelos de lembranças e reflexões cheias de poesia, beleza e paisagens surreais.

O trabalho de interpretação é marcado pela liberdade de Improvisação das atrizes que tem o corpo como seu principal aliado, exercitando várias formas de narrativas, ora apoiadas na palavra, ora na música orgânica e corporal, e até mesmo no gesto “mudo”.

Com economia estética de recursos cênicos - cenário, figurino, luz e música - buscamos centralizar o espetáculo nas técnicas do ator. Um teatro reduzido ao essencial, que implica muitas vezes numa renuncia de artifícios em favor da simulação ou ilusão.








  


















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